sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Fígado de vaca e outros miúdos

Muitos produtores de gado bovino se têm queixado sobre os “miúdos” que (não) recebem do abate de gado bovino. Fechados os centros de abate de gado bovino da Calheta, o gado da Fajã da Ovelha é encaminhado para o Funchal, onde é feito o abate e processamento porque terá condições de higiene e segurança alimentar. Os produtores de gado bovino nunca recebem o fígado, língua e outros “miúdos” quando enviam o seu gado para abate. A resposta que obtêm dos serviços é que todos os miúdos são para queimar.
Perante isto coloca-se várias questões.
Como é possível comprar fígado (regional) fresco nos supermercados?
Como é possível obter língua congelada?
Porque razão se encontra rins à venda?
Como é que os bares obtêm “dobrada” para dentinho?
De facto, não se percebe tudo isto.

Quando o fígado pode ser utilizado para a fabricação de patês, aliás é uma fina iguaria, apreciada pelo seu sabor e aroma delicados, em sandes, “bifinhos” etc. O fígado de boi é um produto alimentício nutritivo e rico em vitaminas, e recentemente foi classificado como um dos “super-alimentos”, recomendados para serem incluídos em nossa alimentação. Era um alimento aconselhado pelos pais e avós “é bom para o sangue” diziam eles.Precisam-se respostas perante tudo isto.

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