Política só vale a pena ao serviço do povo

Alberto João Jardim disse ontem que «só vale a pena fazer política quando é para se estar ao serviço do povo». O líder madeirense diz que para si a política não se reduz, como para muitos, a um «rol de mercearia».O presidente do Governo Regional falava durante a inauguração da empreitada de cobertura do polidesportivo da escola básica do segundo e terceiro ciclos da Fajã da Ovelha, no concelho da Calheta.«Estes são dias de muita conversa e todos me conhecem há muito anos e sabem que eu sou mais para realizar do que para conversar», começou por lembrar o presidente do Governo Regional, num breve discurso.
Segundo o governante, aquela obra ontem inaugurada fala por si. «Foi a pensar nas condições de vida dos alunos desta escola da Fajã da Ovelha, mas também a pensar na própria população, ao serviço da qual se encontra esta zona desportiva», destacou.
«É pensando nas pessoas que eu trabalho. Há quem pense que a política é o exercicio do orçamento de números, para mim os números são um instrumento para servir as pessoas. E daí a diferença entre a minha política e as políticas que hoje estão em moda neste mund
o», sublinha.
Segundo Alberto João Jardim, «não vale a pena fazer política para reduzir tudo a um rol de mercearia».
«Só vale a pena fazer política quando é para se estar ao serviço do povo. Esta obra foi feita para o povo, para as gerações mais novas mas também para todas as gerações que aqui queiram praticar desporto», acrescentou.
Depois, a concluir, sublinhou: «A Fajã da Ovelha merecia, o povo da Fajã da Ovelha merecia esta infra-estrutura. Nos jovens da Fajã da Ovelha eu ponho toda a minha esperança no futuro».
Antes, um jovem da Fajã da Ovelha recordara as dificuldades que era ter recreio ou praticar actividades desportivas sempre que havia mau tempo. Dificuldades que, com a nova infra-estrutura ontem inaugurada, vão desaparecer.
Aquele orador disse ainda que haverá agora melhores condições para as aulas de Educação Física, bem como para as brincadeiras, garantindo que a população escolar saberá zelar pelo espaço.
À população em geral, que também poderá utilizar o recinto fora do período escolar, o apelo para que saiba, como até aqui, preservar o recinto.
A concluir, um outro apelo, este destinado a Alberto João Jardim: O edifício onde funciona a pré-escolar e o primeiro ciclo, construído há vinte anos, necessita de uma remodelação e de um parque infantil».

Fonte: Jornal da Madeira