sábado, 25 de dezembro de 2010

Orçamento da Calheta sem oposição

Centros sociais da Fajã da Ovelha e do Paul do Mar avançam em 2011


O município da Calheta já aprovou o Plano, onde se inclui a construção dos futuros centros sociais da Fajã da Ovelha e do Paul do Mar, e um Orçamento de 16,8 milhões de euros, para poder gerir o próximo ano. Com os votos favoráveis da maioria e sem oposição da minoria, o órgão deliberativo já ratificou a proposta de Orçamento e Plano para 2011.

CDS/PP e PS abstiveram-se na votação separada de ambos os documentos de gestão camarária, deixando a decisão nas 'mãos' do PSD que, naturalmente, fez aprovar ambos os conteúdos.

O executivo liderado por Manuel Baeta prevê para o próximo ano um Orçamento de 16,8 milhões de euros, para governar o mais extenso concelho da Região e o segundo maior em número de freguesias (8). De resto e a exemplo do que se passa com a generalidade das autarquias, a Calheta também sente os efeitos da crise.
Baeta sustenta que este é "o orçamento possível" e "realista", face à conjuntura económica difícil, agravada pelos cortes na receita oriunda das transferências de Estado. "Foi uma pancada muito grande", acusa.

Apesar "da crise actual" que implica "mais dificuldades", o governante diz que a principal preocupação "vai para a área social". Neste particular aponta como as grandes obras do próximo ano a construção dos centros sociais da Fajã da Ovelha e do Paul do Mar. O investimento camarário deverá cingir-se a melhoramentos e manutenção, particularmente na rede viária municipal.

Em suma, "temos que ser práticos e não podemos fazer aquilo que fazíamos antes", concretiza o autarca.
O CDS criticou o facto de uma vez mais o Orçamento e Plano ter sido elaborados sem que as outras forças políticas fossem sequer auscultadas para o efeito. "Nem sequer numa reunião informal", lamentou Gabriel Neto que desafiou o executivo a "fazer melhor com menos dinheiro", sobretudo "reduzindo a despesa corrente".

CDS propõe taxa de 0,0%!

Apenas com os votos favoráveis da maioria social-democrata, foram ainda aprovados um regulamento, o mapa de pessoal para 2011 e a taxa municipal de direitos de passagem.

Esta última proposta mereceu reparos do CDS, que alegou que os custos da mesma indevidamente recaem na factura do consumidor e não nos lucros das operadoras. Por isso e em jeito de 'contra-proposta', apresentou uma proposta para que a taxa a aplicar fosse de 0,0% (!). Pretensão que acabou rejeitada pelo presidente da Mesa.

Fonte: Diário de Noticías

1 comentário:

Anónimo disse...

Resta saber onde ficará o centro social...