Tudo começou quando procurava quadros para decorar a primeira casa que comprou. Nada do que via lhe agradava, mas depois de visitar uma exposição de pintura abstracta pensou que era capaz de fazer qualquer coisa do género. Comprou tintas, telas, pincéis e um livro do tipo 'faça você mesmo'. O resultado agradou-lhe e nunca mais deixou de pintar. "Sou autodidacta, nunca aprendi nada sobre pintura", garante Sara André.
A deputada do PSD-M, antiga presidente da Associação Académica da Universidade da Madeira, começou a pintar no ano 2000 e mantém uma 'produção' regular. "É para passar o tempo e ajudar a descontrair", justifica.
Começou por pintar para preencher as paredes da sua primeira casa, mas depois passou a manter este 'hobby' que já tem oito anos."Primeiro, pintava para a minha casa, mas entretanto os amigos gostaram e acabei por fazer alguns quadros que me pediram", esclarece.
Os seus trabalhos estão distribuídos pelo núcleo de amigos mais próximos. Curiosamente, nunca ofereceu um quadro a um deputado. "Também não ofereci a outros políticos, foi mesmo só a amigos mais próximos", justifica a deputada social-democrata. Sara André nunca pensou em expor os seus quadros, sobretudo pintura abstracta, porque não sabe se "têm qualidade para isso".
"Tenho algum receio, nós temos artistas de grande qualidade e ter a presunção de que podemos estar ao nível deles não me parece correcto", afirma.No entanto, não exclui a possibilidade de vir a mudar de opinião se "aparecer alguém, entendido em pintura, que diga que os trabalhos são bons".A sua pintura, sublinha, é uma questão "muito pessoal" que, antes de mais, ajuda "a descontrair" e a desligar da rotina: Assembleia e Fundação da Juventude.
A sua casa, na Fajã da Ovelha, é um local que favorece o trabalho artístico, com uma vista única. "Até tenho um vizinho, que mora no mesmo sítio que eu, que é um pintor com algum nome em França e escolheu aquele sítio devido à calma", afirma. Sara André escolheu a Fajã de Ovelha para viver, sobretudo porque permite afastar-se da rotina e ter um pouco de calma diária. Esteve dois anos à procura do sítio certo, até escolher o concelho da Calheta. "A primeira opção era São Vicente, na zona dos Lameiros, mas era zona protegida e não dava para construir", recorda. Depois, decidiu-se pela Fajã da Ovelha. "Gostava muito da Calheta porque comecei a trabalhar, com 18 anos, na Escola da Calheta e gostava muito daquelas pessoas. Por isso, foi a segunda opção".
Fonte: Revista Mais
9 comentários:
Realmente já reparamos que é uma grande artista!
Acho estranho a afirmação :... Curiosamente, nunca ofereceu um quadro a um deputado. "Também não ofereci a outros políticos, foi mesmo só a amigos mais próximos"...
Então não têm amigos próximos no PPD? Não parece ... ou é só calculismo e interesses ocultos ???
Pois, já desconfiava: somos uma ... segunda opção.
Esta Deputada ainda aparece. Agora a da Ponta, meu Deus, parece que anda desaparecida ...
A deputada só aparece mas também é para se autopromover!
Obrigado! Se tivesse os recursos dela também fazia isso e muito mais! Já tenho meio século de vida, trabalho na terra todos os dias desde jovem e ainda não ganhei o que esses deputados ganham num ano!
É triste não é?
É por ter esta qualidade inata na pintura, que esta deputada, por vezes chega a borrar a pintura toda, na Assembleia Regional.
Há que apreciar a arte.
Certamente estamos perante uma boa artista e uma sofrível deputada. Infelizmente pertence a um grupo parlamentar que ficará numa triste "tela" pelos recentes acontecimentos.
Como dizem uns amigos meus: "a família não se escolhe, tem-se!"
Não é bem o caso das famílias políticas. Mas cada um sabe de si.
Opsss.... Agora pintura....
Esta deputada nao da ponto sem nó... o que vira´a seguir?'''''
Para o bem e para o mal ... pelo menos esta existe!
Que é feito da gordinha de sobretudo creme? Alguem a vê? Onde? Já falou alguma vez no Parlamento? ... Só ser for para o lado com o deputado de São Vicente Gabriel Drumond...
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