Protocolo entre o Parque Natural da Madeira e a empresa XGT foi assinado ontem
Data: 10-11-2007
O projecto de preservação do pombo trocaz, desenvolvido há alguns anos pelo Parque Natural da Madeira, ganhou agora um novo parceiro, a XGT Soluções Informáticas, SA. A empresa irá, sobretudo, colaborar ao nível da protecção das explorações agrícolas, tendo em conta que, por vezes, a ave se afasta do seu habitat normal e causa estragos nos campos. O resultado em muitas situações é o envenenamento. Para evitar estes casos, a XGT apoiará a utilização de métodos de afugentamento, já usados pelo Parque Natural, nomeadamente através dos afugentadores sonoros, das redes de exclusão e das fitas holográficas.Segundo Susana Fontinha, directora do Parque Natural, este é um projecto que já existe quase desde a fundação do Parque e que visa "compatibilizar as questões de conservação da Natureza com o Homem".O pombo trocaz vive essencialmente na Laurissilva, embora possa deslocar-se para as zonas limítrofes e causar estragos na agricultura.O protocolo foi assinado no auditório da Secretaria do Ambiente, onde o presidente do Conselho de Administração da XGT, Luís Duarte Silva, sublinhou que a empresa não se ficará por aqui, tencionando alargar o seu apoio a outras áreas, como a da recuperação do património histórico e cultural. O secretário regional do Ambiente, Manuel António Correia, lembrou que o dinheiro acaba sempre por ser pouco para as diversas actividades, pelo que todo e qualquer contributo é sempre bem vindo. Ao longo dos três anos de vigência do protocolo, a contribuição da XGT rondará os 10.500 euros.
Fonte: DN Madeira
2 comentários:
O pombo trocaz está hoje restrito à ilha da Madeira, apesar de já ter habitado, imagine-se, a ilha do Porto Santo.
Hoje em dia está presente ao longo de toda a floresta laurissilva, seu habitat natural.
Com a redução substancial da mancha florestal da laurissilva é natural que o pombo trocaz ande meio "desorientado".
Sob este prisma, não sei se será o pobre pombo que está a invadir os nossos campos ou, ao invés, se somos nós que lhe estamos a "roubar" o habitat...
Acredito que tenha acontecido as duas coisas. Invadimos o habitat do Pombo e ele invadio o nosso. Mas acredito que o Pombo se vá adaptando. o que se deve evitar é o seu desaparecimento
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