Muitos produtores de gado bovino se têm queixado sobre os “miúdos” que (não) recebem do abate de gado bovino. Fechados os centros de abate de gado bovino da Calheta, o gado da Fajã da Ovelha é encaminhado para o Funchal, onde é feito o abate e processamento porque terá condições de higiene e segurança alimentar. Os produtores de gado bovino nunca recebem o fígado, língua e outros “miúdos” quando enviam o seu gado para abate. A resposta que obtêm dos serviços é que todos os miúdos são para queimar.Perante isto coloca-se várias questões.
Como é possível comprar fígado (regional) fresco nos supermercados?
Como é possível obter língua congelada?
Porque razão se encontra rins à venda?
Como é que os bares obtêm “dobrada” para dentinho?
De facto, não se percebe tudo isto.
Quando o fígado pode ser utilizado para a fabricação de patês, aliás é uma fina iguaria, apreciada pelo seu sabor e aroma delicados, em sandes, “bifinhos” etc. O fígado de boi é um produto alimentício nutritivo e rico em vitaminas, e recentemente foi classificado como um dos “super-alimentos”, recomendados para serem incluídos em nossa alimentação. Era um alimento aconselhado pelos pais e avós “é bom para o sangue” diziam eles.Precisam-se respostas perante tudo isto.
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