domingo, 7 de fevereiro de 2010

Calheta investe 154 mil euros em bolsas de estudo

Mais de 250 universitários da Calheta recebem bolsa de 600 euros por ano da Câmara

Mais de 150 mil euros é quanto o Município da Calheta investe no presente ano lectivo no apoio aos 'seus' alunos que prosseguem os estudos para além do ensino secundário. No total ascende a 250 os universitários requerentes abrangidos pela ajuda camarária.

Se não é recordista anda lá perto. A autarquia liderada por Manuel Baeta subsidia todos os alunos calhetenses que integram o Ensino Superior e que requereram bolsa de estudo. São 60 euros depositados durante os dez meses 'oficiais' de aulas nas contas pessoais dos alunos, o que equivale a uma bolsa de estudos anual de 600 euros por cada universitário. Valor que a multiplicar pelos 257 bolseiros contemplados atinge um total anual de 154.200 euros do Orçamento Municipal.

"Investimento que se justifica"

"É um esforço que temos conseguido aguentar e que serve essencialmente de ajuda para atenuar as dificuldades financeiras inerentes aos custos com o ensino superior", justifica o presidente da Câmara. Realça também a importância deste apoio financeiro, uma vez que "contribui para uma melhor qualificação profissional" da população estudantil e "é um investimento que se justifica", assegura Manuel Baeta, confiante nas repercussões futuras desta acção social que a autarquia calhetense desenvolve junto da população que prossegue os estudos no ensino superior.
De resto, realça a particularidade da bolsa de estudos abranger todos os universitários, independentemente de estudarem na Região ou fora desta e sem qualquer discriminação de ordem social. Apenas são obrigados a cumprir com os requisitos impostos pelo respectivo regulamento, um dos quais obriga que sejam naturais ou residentes há pelo menos cinco anos no concelho da Calheta.
O autarca vê nesta aposta repercussões no "desenvolvimento concelhio, bem como na educação e ensino das populações", com consequências directas "nas condições de vida e no desenvolvimento integral da população", sublinha.
Considera o contributo camarário uma forma de contornar "dificuldades sociais e económicas" que pudessem vir a condicionar o acesso ao ensino superior, sustentando que a atribuição de bolsas de estudo estão "adequadas à realidade do concelho, tendo em vista a promoção e o desenvolvimento educacional", concretizou.

4 comentários:

Anónimo disse...

Os meus parabéns!

Malueiro disse...

Dinheiro mal gasto!
Se haviam de poipar para darem aos produtores de semilhas e coives... mas não, preferem dar a essa canalha maldita que nunca pegou numa enxada na vida!

Anónimo disse...

Malueiro és muito mau tem de haver pessoas formadas, a terra mal dá para comer, o Presidente da Câmara faz muito bem.

Anónimo disse...

se vermos bem a coisa: até é bom a camara dar esse dinheiro aos estudantes. Alguns desses estudantes sao filhos de agricultores. E como o maloeiro diz as coives e semilhas mal dao pa sobreviver. Em vez dos estudantes xuparem o dinheirito aos pais, mais vale que seja a camara a faze lo.... bem visto, não?