Mais de 150 mil euros é quanto o Município da Calheta investe no presente ano lectivo no apoio aos 'seus' alunos que prosseguem os estudos para além do ensino secundário. No total ascende a 250 os universitários requerentes abrangidos pela ajuda camarária.
Se não é recordista anda lá perto. A autarquia liderada por Manuel Baeta subsidia todos os alunos calhetenses que integram o Ensino Superior e que requereram bolsa de estudo. São 60 euros depositados durante os dez meses 'oficiais' de aulas nas contas pessoais dos alunos, o que equivale a uma bolsa de estudos anual de 600 euros por cada universitário. Valor que a multiplicar pelos 257 bolseiros contemplados atinge um total anual de 154.200 euros do Orçamento Municipal.
"Investimento que se justifica"
"É um esforço que temos conseguido aguentar e que serve essencialmente de ajuda para atenuar as dificuldades financeiras inerentes aos custos com o ensino superior", justifica o presidente da Câmara. Realça também a importância deste apoio financeiro, uma vez que "contribui para uma melhor qualificação profissional" da população estudantil e "é um investimento que se justifica", assegura Manuel Baeta, confiante nas repercussões futuras desta acção social que a autarquia calhetense desenvolve junto da população que prossegue os estudos no ensino superior.
De resto, realça a particularidade da bolsa de estudos abranger todos os universitários, independentemente de estudarem na Região ou fora desta e sem qualquer discriminação de ordem social. Apenas são obrigados a cumprir com os requisitos impostos pelo respectivo regulamento, um dos quais obriga que sejam naturais ou residentes há pelo menos cinco anos no concelho da Calheta.
O autarca vê nesta aposta repercussões no "desenvolvimento concelhio, bem como na educação e ensino das populações", com consequências directas "nas condições de vida e no desenvolvimento integral da população", sublinha.
Considera o contributo camarário uma forma de contornar "dificuldades sociais e económicas" que pudessem vir a condicionar o acesso ao ensino superior, sustentando que a atribuição de bolsas de estudo estão "adequadas à realidade do concelho, tendo em vista a promoção e o desenvolvimento educacional", concretizou.
Fonte: Diário de noticias
4 comentários:
Os meus parabéns!
Dinheiro mal gasto!
Se haviam de poipar para darem aos produtores de semilhas e coives... mas não, preferem dar a essa canalha maldita que nunca pegou numa enxada na vida!
Malueiro és muito mau tem de haver pessoas formadas, a terra mal dá para comer, o Presidente da Câmara faz muito bem.
se vermos bem a coisa: até é bom a camara dar esse dinheiro aos estudantes. Alguns desses estudantes sao filhos de agricultores. E como o maloeiro diz as coives e semilhas mal dao pa sobreviver. Em vez dos estudantes xuparem o dinheirito aos pais, mais vale que seja a camara a faze lo.... bem visto, não?
Enviar um comentário